Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor do
nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam
nas flores, matam o nosso cão e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil
deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer
mais nada.
Vladimir Maiakovski, evocado pela realidade
Há momentos na vida em que é preciso parar um pouco
simplesmente porque somos convocados para exercitar algo inerente à nossa
espécie: pensar. Isso acontece
quando temos diante de nós um fato do qual somos protagonistas diretos ou
apenas coadjuvantes. Neste momento, os fazendários estamos prestes a exercer o
extraordinário direito constitucional da cidadania: há uma eleição e duas
chapas estão postas. Precisamos votar.
Aí, entra em cena a reflexão, o raciocínio: em quem votar. Se há duas chapas, há duas propostas. Então, nossa
decisão deverá ser tomada a partir da qualidade das propostas. Aí, entra em
cena a questão básica: a história dos candidatos, suas lutas (se tiveram ao
longo da vida), e, essencialmente, o
compromisso.
Compromisso com a ética, compromisso com as lutas, com o
coletivo, com a dignidade humana, enfim, compromisso
com a categoria. Simples de ver, simples de analisar. Isso se traduz nas atitudes, nas ideias, nos relacionamentos, no respeito ao outro. Para citar apenas
três nomes, ficamos com Paulo Rossano,
Liduíno Brito e José Otacílio. Três
belas histórias de humanismo, compromisso com a categoria fazendária, respeito
ao próximo e principalmente de ÉTICA, DIPLOMACIA e DIGNIDADE.
Estes, sem falar nos demais companheiros que fazem a CHAPA 1, são exatamente aqueles homens
dignos aos quais o grande poeta alemão Bertolt Brecht se refere dizendo: “Há aqueles que
lutam um dia; e por isso são muito bons. Há
aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons. Há aqueles que lutam anos; e são
melhores ainda. Porém há aqueles que
lutam toda a vida; esses são os
imprescindíveis.” Isso mesmo. Paulo
Rossano, Liduíno Brito e Otacílio
são imprescindíveis. Por isso mesmo
estão na CHAPA 1.
Mas nem só de ética e dignidade vivem os seres humanos. Há
também aqueles cujo prazer na concorrência é argumentar com a difamação, a injúria, a calúnia o descrédito dos que lhes são oponentes.
Por essa razão não é demais lembrar o mesmo Brecht e advertir como o grande
poeta fazia, afirmando “Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um
ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.” Nem é preciso falar mais...
Mas,
registremos. A caminhada até aqui não foi retinha. Muitos meandros foram
superados. Pavimentados com o esforço, o trabalho árduo, o suor e a
determinação de uma equipe incansável - com esses imprescindíveis à frente -
que se dedica a fazer da Administração Tributária uma atividade cada vez mais
estruturada e autônoma. A sabedoria e capacidade em usar o diálogo ou o embate,
quando um ou outro se mostram necessários é o que garantiu as conquistas hoje convertidas
em benefícios para os fazendários, indistintamente. Entre o novo PCC, o
estabelecimento do piso do PDF e a implementação de atividades culturais,
educativas e desportivas regulares, além da melhoria de condições para
aposentados e sua equiparação com os ativos, nosso horizonte aponta para um
momento histórico. Em breve, a tão esperada Lei Orgânica da Administração
Tributária entrará em processo de negociação, graças à união entre os
representantes da CHAPA 1 e cada um
dos colegas fazendários que, em última análise, são a razão de ser do Sintaf.
Em síntese, este momento é mesmo de reflexão. A eleição está
aí. A CHAPA 1 representa, portanto,
a legitimidade, a lealdade aos princípios fazendários, o compromisso com a
verdade, com a ética e, acima de tudo, o compromisso
com toda a categoria fazendária em sua integralidade constituída por ativos
e aposentados – homens e mulheres num só corpo - coeso, AGREGADO E FORTALECIDO
EM SUA ESSÊNCIA E EM SUA HISTÓRIA.
Que
Deus ilumine a todos e a todas para uma decisão sensata.
Para
mais detalhes siga este link: Ser ¡Voz! http://glaucialimavoz.blogspot.com.br/
*Gláucia Lima foi dirigente atuante do SINTAF por duas gestões - 2000/2003 e 2003/2006.
*Gláucia Lima foi dirigente atuante do SINTAF por duas gestões - 2000/2003 e 2003/2006.
Companheir@s, o texto ñ diz, mas fui dirigente do SINTAF por duas gestões seguidas - 2000/2003 e 2003/2006- estive atuando na luta sindical com valorosos e valorosas companheiros e companheiras que hoje disputam neste Combativo, Forte e Respeitado Sindicato e "quando fazemos uma escolha, qualquer escolha, estamos dizendo SIM para um lado, e NÃO para o outro. algum sofrimento sempre vai haver." A decisão, repito, há de ser SENSATA. ñ há a perfeição em ambas, assim como em nenhum SER. há sim, muito a ser conquistado e melhorado, a fora isso, o fiel da balança quem dirá é a CATEGORIA. Apoio sim, a chapa 1
ResponderExcluirPorque:
onde tem Cultura, apoio!
onde tem Ética e Transparência, apoio!
onde tem Luta, apoio!
onde tem Amor, apoio! porque onde tem Sonho, acredito!